AS AVENTURAS DE UMA AEROMINA

domingo, 16 de janeiro de 2011

Como transportar bebidas na mala

Os Emirados Árbes são um país islâmico e o consumo de alcool é proibido para os mulçumanos. Como em Dubai, 80% da população é composta por estrangeiros, o alcool é tolerado, mas ainda sim é difícil de comprar. Os restaurantes geralmente não servem esse tipo de bebida e os bares (há vários) geralmente ficam dentro de hotéis. Beber na rua, nem pensar.
Há apenas duas lojas que vendem alcool na cidade e para comprar nelas, é necessário ter uma licença do governo. Custa cerca de R$ 74,00 e parte do dinheiro é convertido em produtos. Mas não compensa comprar aqui porque é mais caro.
Sou louca por vinhos e comecei a "importar" bebida das minhas viagens, o que é uma loucura. Com pouco dinheiro dá para fazer a festa. Muitos vinhos custam até 90% mais baratos que no Brasil. Uma coisa boa de Dubai é que é permitido trazer qualquer tipo de comida, então além dos vinhos, trago também queijos, cogumelos, doces, frutas etc. Depois de algumas viagens passei a ficar com muito orgulho da minha geladeira cosmopolita.
Tenho notado que no geral o melhor a fazer é comprar as bebidas em um supermercado. Os Duty Free só valem a pena se você quiser comprar destilados ou vinhos mais caros. Se como eu, sua intenção é comprar vinhos de até US 30,00, compre na cidade. As exceções são os Duty Free de Bangkok e de Sydney.
Mesmo assim, conheço muita gente acaba comprando no Duty Free porque tem medo que as garrafas quebrem dentro da mala. Nesses três meses voando eu desenvolvi um método super seguro de embrulhar latas e garrafas, que não quebram nem a pau. Como acredito que cada um deve dar sua contribuição para a evolução da humanidade, elaborei um passo a passo para dividir minha nobre descoberta com vocês. Vamos lá:



 1- Compre uma mala do tipo durinha como essa. Meu baú da felicidade é da Samsonite
 



2- Enrole a garrafa em jornal. Nas estações de trem e metro geralmente dá para pegar jornal de graça
 


Garrafa enrolada em jornal


3- Enrole a garrafa em um saco plástico


















4- Coloque as garrafas dentro de um bota de inverno, de preferência sem salto. Se você for homem, roube da sua namorada, mas depois divida o vinho com ela.




5- Coloque as botas em um saco de plástico ou feltro para que as garrafas não saiam da bota. Intercale entre camadas de roupas para que não fiquem soltas. Se a mala tiver o elástico de segurança, como a minha, melhor.

Outras dicas:



Sacos de lavanderia do hotel são ótimos


Vidros menores como os de geleia podem ser colocados em bolsos de casacos...


ou em bolsas

Vidros de pimenta em luvas

Para transportar cerveja posicione da forma acima. Embale e ponha na bota como os vinhos

Aí é só aproveitar!

Regras:
De acordo com regras de segurança e da Receita Federal, no Brasil é permitido entrar com 12 litros de bebidas com volume alcoolico até 70% por pessoa. Se optar pelo Duty Free, lembre-se que a sacola não pode ser aberta e a nota fiscal deve estar grampeada do lado de fora.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sao Paulo

Na minha escala eu tinha um bate-volta para o Cairo, seguido de outros três bate-voltas sem folga, ou seja, bad bad bad. No entanto, me ligaram por volta das 5h da manhã para me dizer que eu não ia mais para o Cairo porque haviam e colocado num vôo para São Paulo. Eu estava dormindo e achei que era uma piada de algum amigo meu  rindo da minha cara do lado do telefone depois de uma bebedeira.
Mas no fim era verdade. Chequei minha escala e realmente me deram um vôo para SP naquela manhã, que sorte! Liguei correndo para casa para avisar que eu voaria para casa.
Ando reparando que cada nacionalidade tem um comportamento típico a bordo. Como era a minha que estava em questão, não pude deixar de prestar mais atenção. Os brasileiros não são muito difíceis, ao contrário de outras nacionalidades, mas demandam muita atenção, por outro lado. Especialmente dos que falam português porque brasileiro quer  é conversar. Nesse vôo éramos eu e mais dois brasileiros, a Daniela e o Juarez e um português, o Andre. Todos muitos legais, mas apenas quatro para 356 pessoas.
O vôo é longo e brasileiro gosta de socializar. São 14 horas e meus compatriotas ficam circulando pela cabine como se fosse um parque. Ficam nas portas bebendo uma cervejinha como se fosse um bar e lotam a galley como se fosse a cozinha de casa. É verdade que brasileiro gosta de uma cozinha, mas nunca imaginei que isso acontecesse também no avião. São 14 horas com o povo indo até galley pedir um “cafezinho” e bater um papo. Achei seriamente que as xícaras iam acabar. Ainda bem que isso não aconteceu, senão acho que teríamos  problemas.
Além de comportamento peculiar, andei reparando que cada povo também tem seu cheiro e espalha ele pela cabine durante o voo. Por exemplo, francês peida que é uma beleza, indiano tem um CC insuperável e a especialidade do brasileiro é o chulé.  Isso porque assim que entra no avião, a primeira coisa que fazem é tirar o sapato. Curioso... Claude Lévi-Strauss que se cuide!
Nesse tipo de voo muito longo nós temos um compartimento de descanso com camas onde podemos dormir por algumas horas. Usei o meu tempo muito bem e apaguei assim que deitei.  Na ida e especialmente na volta.
Sobrevivi mais uma vez e feliz da vida reencontrei minha família e amigos. Comprei pãozinho fresco na minha padaria preferida, enchi a pança de pizza e arroz com feijão e “zóio”. Pena que durou pouco. Saudades.
 Nível de felicidade: *****
 Nada de hotel, dormi na minha cama que não tem nada de king size, mas que não tem igual.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Glasgow, Escócia

Os vôos para têm fama de serem difíceis. Os escoceses sabem bem o que está disponível no serviço, falam a língua e pedem. Pelo menos pedem com educação, o que já é um adianto. Na ida, no entanto, não houve nada de diferente. Tudo foi bem com os pidões.
Estava bastante ansiosa para ir para a Escócia. Era a primeira vez que eu veria neve na vida. Aos 32 anos, finalmente.
Cheguei em Glasgow pó volta das 15h (hora local) e querendo ir pra rua. Sai com duas garotas da Crew para dar uma volta pelo centro, que ficava bem próximo ao hotel. Estava muito frio, uns -5C, mas com bastante vento e muita neve. Algumas escolas da Escócia estavam fechadas, mas eu estava adorando ver tudo branquinho. Entretanto tenho que dizer que Glasgow me pareceu um tanto triste. Uma cidade de construções escuras e nessa época do ano, pouca luz.
Com poucas opções do que se fazer, o pessoal passa o tempo comendo. E como eles comem e bebem (mesmo o que não é alcoólico), é impressionante! Segui os locais, fazer o quê? Comprei queijo local, um cheddar com alho defumado, mas veja bem, não tem nada, absolutamente a ver com aquela gosma laranja que vendem no Brasil. Uma delícia de queijo por apenas 3,50 pounds.
Comprei ainda algo que viria a ser meu amigo inseparável nas pernoites: shampoo seco, um spray que tira a oleosidade e deixa o cabelo  o coro cabeludo praticamente novos. Facilmente encontrado na Boots Pharmacy, no Reino Unido, custa cerca de 2,5 pounds e quebra um galhão! Minha dica para quem vai viajar: compre já um shampoo seco e vire um porquinho feliz!
Quando saí da Boots, reparei que um filão na frente da Millies, uma lojinha de cookies. Eu nunca fui muito chegada neles, mas achei que valia a pena checar o motivo da fila. Pedi um de chocolate branco com framboesa e um chocolate duplo (0,99 pounds cada). Simplesmente incrível! Acompanhados por um chá Earl grey (um dos meus preferidos), esses cookies foram duas das melhores coisas que já comi na vida. Bem diferentes daquela bolacha seca que comemos no Brasil, os cookies escoceses são super fofinhos, úmidos e saborosos. Um pedaço do céu (ou do inferno.
Feliz com a nova descoberta, voltei para o hotel para tirar uma soneca para ter energia para sair a noite. Mais tarde encontrei com meu amigo Khalid, que chegou em Dubai uma semana antes de mim. Fomos até uma lanchonete local, não dava para andar muito, pois o frio estava demais a essa altura. Comi um macarrãozinho meia-boca, duas taças de vinho idem e caminha.
Na manhã seguinte saí do hotel para tomar café-da-manhã. Ainda seguindo os hábitos locais de comer em quantidades enormes, mandei um "club sandwich" duplo para começar o dia, e claro, comprar mais cookies para levar para casa. Esses infelizmente acabaram antes do avião decolar, Boooooo!
Na volta, entretanto, os escoceses não pegaram leve. A campanhia de chamada dos comissários não parava de tocar, parecia que era uma criança brincando com o "call bell" (o que acontece muito), mas não, era uma horda de escoceses famintos e sedentos por tudo o que estivesse a disposição a bordo. Às vezes, uma chinesa louca que falava espanhol e que fazia parte da tripulação me puxava para dentro da mid galley que estava fechada com as cortinas- proteção contra os bárbaros. Fiquei na dúvida do que era mais perigoso: enfrentar os escoceses ou ficar lá dentro com ela. No fim, sobrevivi aos dois.

Hotel: Marryot.
Nível de felicidade: ***

Millies Cookies: http://www.milliescookies.com/
Boots Pharmacy: http://www.boots.com/

centro de Glasgow


Shampoo seco




centro de Glasgow, venda de queijo cheddar

centro de Glasgow




queijo cheddar defumado com alho

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Paris

O vôo foi uma delícia. Todos educados, nada exigentes e pacientes (inclusive eu).  
Chegamos a Paris por volta das 21h30 (hora local). Só eu e o co-piloto, -um mexicano gente boa- queríamos sair.  Estava muito frio e me disseram que não havia ônibus depois das 24h que voltava para nosso hotel, o Hyatt do aeroporto  (o que não é verdade), então acabei não saindo. Apenas fui para o restaurante do hotel encontrar a tripulação para uma taça de vinho (Cotê Du Rhone) e uma sopa de abóbora com cogumelos frescos. Delícia.
Com a barriga cheia e quentinha, segui para uma atribulada viagem nos meus lençóis com visita do Sr. Jet Leg. Acordei muito cedo pela manhã, às 9h no horário de Dubai, mas 5h30 no horário de Paris, o que quer dizer que dormi bem mal.
Sem nada para fazer a essa hora da manhã, dei uma passada no Crew Lounge para checar meus emails e dar uma espiada no facebook. Explicando melhor, em alguns hotéis, a tripulação tem lounges com café, chá e internet (e quando dá muita sorte com vinho também, como em Joanesburgo- eles que me aguardem!). O lugar estava fedendo a bebida e cigarro, com queijos na geladeira, o que significa uma coisa: alguém andou farreando por ali. Mas quem?
Desci para o café da manhã às 7h como combinado. As outras três garotas estavam lá, mas nosso árabe speaker que agitou tudo, nada. Acho que antes de ir para a cama ele desviou o caminho para o Crew Lounge. Bastante comum entre os comissários, acabam conhecendo os hotéis e seus bares, mas a ressaca não os deixam chegar nas cidades para onde voam. Triste.
Depois de um super café da manhã, eu e mais três comissárias que conseguiram acordar pegamos o metro de Paris por volta das 8h30 para ir para o centro, mas demos azar porque justo naquele dia houve um problema com um dos cabos e os trens estavam lentos. O lado bom é que recebemos orientação de um cara bem bacana.
O metro de Paris é ótimo para quem mora lá, mas para quem viaja, especialmente como a gente que tem apenas 24 horas no lugar, não é uma boa. É muito demorado para achar o caminho e como há vários jeitos de chegar no mesmo lugar, cada um diz uma coisa e aí já viu.
Tenho de dizer, no entanto, que todos estavam nos ajudando. Nem mesmo chegávamos a pedir informação, apenas abríamos nosso mapa e já alguém oferecia ajuda...estranho, muito estranho. Já no vôo foi surpreendente. Franceses educados, pacientes e agora, ainda solícitos! Bem diferente de quando estive aqui,  17 anos atrás. O que se passa? Serão as mudanças climáticas? Para onde vai esse mundo???
Chegamos na cidade já eram quase 10h, saímos direto na estação no Arc de Triomphe, onde termina (ou começa) a Champs Élysées.  Andei pela rua, parei para ir no banheiro do Macdonald’s (nunca esqueça: onde há um Macdonald’s, há um banheiro!). E como todo pobre que visita Paris, fiz volume na Louis Vitton, na Cartier, na Lacoste etc.
De lá pegamos o metro novamente, este cheio de parisienses educados e prontos para ajudar, (é mesmo o fim dos tempos!) e fomos até a Eiffel tour, de onde dá para curtir bem a vista das margens do rio Seine, meu clichê preferido de Paris. Aliás, como essa cidade é linda. Estive aqui quando tinha 15 anos e achei um saco, o que hoje entendo, é natural. Paris não é uma cidade para adolescente.
Na época eu tinha cabelo preto azulado, com um pedaço colorido, que podia ser azul, verde ou qualquer outra cor. Na época não se vendia tinta colorida no Brasil. Eu usava papel crepon para pintar o cabelo, que saia com água, então não podia tomar chuva (e até tomei cuspidas dos manos mais tradicionais do centro da cidade, que achavam cabelo colorido um absurdo). Aí fui para Paris, achei um pé no saco! Adorei Londres, claro.
Depois dessa volta super turística, fiquei apaixonada. Tentando sentir um pouco da vida real na cidade, parei umas ruas dentro da Eiffel para comer uma sopa de cebola. Perfeito para a tarde de outono. Seis Graus, as folhas das árvores todas amarelas, caídas no chão, combinando com o amarelo do sol desse dia lindo. A previsão era chuva, mas ela não veio.
As cores dos dias de outono são tão incríveis. É uma estação menosprezada. Os festivais, as liquidações, tudo é sempre no verão ou no inverno. Mas tenho de dizer que, nos últimos anos, tenho gostado mais da primavera e do outono. Sutis, porém fortes. Ou pelo menos eram, antes das mudanças climáticas. Agora está tudo uma loucura. Calor desenfreado na primavera e inverno congelante no outono. Vai ver que o outono e a primavera cansaram de serem pouco levados a sério.
Voltando a sopa de cebola numa tarde de inverno. Bistro simpático, barato, cheio de locais. As comissárias que estavam comigo reclamavam da comida porque o bife não tinha molho e o que o spaguetti ala bolognese não era dos melhores. Diziam que era um lugar turístico. PQP! Comissárias periguetes, na França ninguém vai colocar molho barbecue na carne porque o que importa é o gosto e a textura da mesma. E deixem para comer spaguetti ala bolognese na Itália, catzo! Turistas são vocês!
A sopa de cebola e o crepe estavam ótimos. E a dona que quase não falava inglês, acolheu uma vegetariana , com o nariz um tanto torcido, no inicio. Entretanto, depois que fiz os elogios à cidade e à comida e disse que precisava comprar vinho para levar para casa porque em Dubai era difícil comprar, ela achou um absurdo e foi uma fofa.
Comprei meus vinhos, voltei para o hotel e acabou-se o que era doce. De volta à Dubai.
Moral da história: os franceses já não são os mesmos. Nem eu.

Hotel: Hyatt Regence aeroporto (1h do centro).
Nível de felicidade: ***** (fiquei deprimida na hora de ir embora!)

Para comprar vinhos: http://www.nicolas.com/
 










Ilha Maurício


Era para ser Perth minha primeira layover, mas na noite anterior me ligaram avisando que haviam me tirado do vôo por causa de documentação, que vim a saber que era uma tal de APP Clearance (mas que ninguém sabe que raios é). A essa altura eu já tinha tomado umas e aí já viu. Eu estava no Ikandy, bar do Shangri La hotel, que serve champagne de graça para mendigos pedintes e sem vergonha na cara como eu, que encostam a pança no balcão ou a bunda na poltrona (caso tenha mais sorte e consigam um lugar) para tomar umas (das boas) sem pagar. Imagino se alguém resolve fazer isso no Brasil o que acontece...
Bom, resumindo, fiquei puta, xinguei deus e o mundo todo desde sua criação. Eu queria muito ir para a Austrália, estava esperando com tanta ansiedade! E me tiram da escala logo depois de me darem oito dias de folga por causa de uma dor de cabeça. Coitada da minha amiga Claudia que me agüentou no caminho de volta!
No lugar de Perth, me botaram em “stand by”, o que pode ser bom ou ruim. No meu caso foi ótimo. Me ligaram às 23h, quando eu já estava dormindo e me mandaram para a Ilha Maurício. Apenas seis horas de vôo e 36 horas no resort da ilha. O quarto é ótimo, para comer há várias opções para vegetarianos e atividades como caiaque, snorkel e windsurf incluídas na diária.
Adorei! É lindo remar ali. A água é cristalina, dá para ver os corais do caiaque. Não é o melhor snorkel do mundo, mas dá para brincar com os peixinhos. As piscinas do hotel também eram incríveis e o lugar era cheio de árvores. Fiquei tão feliz de ver árvores depois de quase três meses em Dubai vendo areia!
A comida também era bacana. Várias opções para os vegetarianos no Buffet. No restaurante da praia, apenas saladas. O serviço, no entanto, é péssimo. Totalmente amador, lento, desatento e todos os demais “entos” que der para se imaginar. Pedi um sanduíche e uma salada pelo room service e recebi dois sanduíches com um monte de batata frita. Como eu odeio desperdício, comi os dois.
Mesmo assim, não consegui entender porque parte da tripulação reclamava tanto do hotel e da comida. Aliás, tem uns comissários que só reclamam da vida. Acho que é falta de pegar busão lotado na ZN de São Paulo num lindo dia ensolarado de verão.
Foram 36 horas de layover e curti bastante a viagem, mas sai sem nenhum dinheiro porque como tudo era incluído no hotel, não tinha verba de diária. Assim, voltei para Dubai quase do mesmo jeito que saí: com uma mão na frente e outra atrás. Porém, com um sorriso enorme no rosto.
Hotel: La Plantation
Nível de felicidade: ****

Meninas, em Dubai não deixe de ir no Inkandy. Ladies night às segundas com borbulhas grátis das 18h às 22h: http://www.worldsbestbars.com/public/venue_listing.jsp?categoryId=111&currentVenueId=16601111










quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Antes que eu me esqueça

Resolvi criar esse blog porque gosto de escrever e sinto falta disso. Ai caí na besteira de fazer uma resolução de Ano Novo. Não há nenhuma pretensão de ser fonte de informação ou de inspiração para ninguém. Vou escrever sobre as viagens, a vida em Dubai ou o que mais der vontade, provavelmente com um monte de erros de português e fotos meia boca. Espero apenas que quem leia possa se divirtir como eu estou me divertindo.